quarta-feira, 9 de março de 2011

Cólica em equinos





Para todos que lidam com cavalos a cólica é uma das maiores preocupações. É um problema muito mais comum do que se imagina e pode levar rapidamente o animal à morte, caso não tratada a tempo.
O aparelho digestivo dos equinos foi moldado apenas para receber alimentação natural a pasto. Porém, com o crescimento da equinocultura a alimentação dos animais e o método de criação foram totalmente modificados, tornando a síndrome da cólica um dos problemas mais frequentes na clínica de grandes animais.
Cólica é o termo que define uma crise de dor abdominal intensa. As causas do problema são muito variadas, mas em geral as particularidades da anatomia do animal já favorecem a sua ocorrência. Nos equinos as curvaturas intestinais são estreitas e qualquer alimento mal digerido pode se acumular gerando problemas.
Entre as causas das cólicas podemos destacar: verminoses, fornecimento de quantidade exagerada de ração, fornecimento de alimentos deteriorados (feno e ração) ou inadequados, baixa ingestão de água, baixa atividade física e outros. É importante ressaltar que podemos também ter mais de um fator envolvido, agravando ainda mais a situação do animal.
Reconhecer os sintomas da cólica não é difícil. A maioria dos animais apresenta sinais evidentes de dor, como por exemplo: inquietação, ato de rolar no chão, raspar o chão com as patas, golpear a região abdominal com as patas em sinal de desconforto e suor intenso. Ao notar o aparecimento de sintomas é importante procurar por assistência veterinária, já que em alguns casos pode ser necessária a realização de cirurgia imediata.
Fique atento a algumas dicas para a prevenção da ocorrência de cólicas:
 Solicitar ao Médico Veterinário da propriedade uma orientação sobre a nutrição do seu animal, já que a alimentação de qualidade é fundamental;
 Cuidar da pureza e frescor da água;
 Manter higiene criteriosa de cochos de água e ração/feno;
 Manter a ração armazenada em local limpo e seco;
 Não reutilizar restos de alimento que ficam nos cochos;
 Avaliar a qualidade do feno e alfafa, pois quando mofados são potencialmente perigosos;
 Em casos de mudanças na dieta, procurar fazer uma troca gradativa para um período de adaptação do organismo animal;
 Servir alimentos “verdes” para facilitar uma boa digestão;
 Cuidado com os materiais utilizados na cama dos animais, já que muitos deles podem ser ingeridos;
 Evitar deixar os animais presos e sem atividade física;
 Ao menor sinal de cólica, entrar em contato com o Médico Veterinário responsável e seguir as recomendações até que o socorro chegue ao local.
A cólica é uma doença grave. Prevenir é o melhor remédio.

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