quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Campanha Solidária Center Vet Veterinária



Estamos arrecadando alimentos, agasalhos, brinquedos, itens de higiene e livros infantis para serem entregues a pessoas carentes de áreas rurais atendidas por nossos serviços de assistência veterinária.

Neste momento, as doações de roupas e alimentos serão destinadas a uma família em situação especial (adoção de crianças em situação de risco). Porém, a campanha permanecerá e auxiliará outras famílias conforme a necessidade.

Agradecemos aos nossos clientes e amigos pelas doações já efetuadas e deixamos o convite para que todos participem!

ASSISTÊNCIA VETERINÁRIA À PROPRIEDADE RURAL

ASSISTÊNCIA VETERINÁRIA À PROPRIEDADE RURAL
  • Consultas e Cirurgias
  • Programas de assistência mensal à propriedade rural
  • Reprodução
  • Sêmen Lagoa da Serra
  • Nutrifarms - Tecnologia em nutrição animal
(19) 3533-2209 / 9661-5202

Caprinocultura: conhecendo um pouco mais sobre caprinos


A cabra é um ruminante de pequena estatura e seu peso adulto oscila entre 45 a 70Kg. Normalmente, as raças leiteiras, podem produzir de 2 a 5 kg de leite por dia, num período médio de lactação de 300 dias. O Bode tem peso bem mais elevado, não sendo raro atingir 100 Kg. É um animal forte e no seu período de reprodução exala odor característico.

Por ser um animal muito ativo e inteligente, a cabra sabe procurar o que lhe interessa, tanto em matéria de paladar como daquilo que sente falta. Sua alimentação deve ser rica em fibras, pois ela adora a vegetação arbustiva, com grande preferência por folhas largas. Quando criada em liberdade pode destruir o pomar, pois não apenas come as folhas como também a casca das árvores, que lhe é extremamente palatável.

O leite puro da cabra é quase idêntico ao de vaca, em termos percentuais e de paladar. O mau odor e mau sabor ocorrem devido à falta de higiene na ordenha: mãos sujas do ordenhador, mau manuseio do animal ou pela presença do bode próximo as cabras no momento da ordenha.

Entre as principais raças de caprinos temos:

ü  Saanen: São animais brancos, altivos, considerados ótimos produtores de leite e dão cabritos de bom tamanho.

ü  Alpina: Coloridas de castanho e negro, um pouco menores que as anteriores, mais rústicas e também boas produtoras.

ü  Toggenburg: Pelagem castanho acinzentada, machos peludos e faixas brancas na cara.

ü  Anglo Nubiana: Belas cabras, de bonito colorido, orelhas grandes, antigamente chamadas “Zebu”.

ü  Boer: caprino tipo carne com boa conformação, alta taxa de crescimento e fertilidade, pêlo curto e marcações vermelhas na cabeça e peito. São animais fortes 82 a 90cm de altura para machos com pesos que variam entre 80 e 90kg e fêmeas que medem de 65 a 80cm de altura e pesam entre 50 e 70kg. Sua pelagem é branca com cabeça e peito vermelhos, têm orelhas pendentes e chifres.



Quanto à alimentação dos caprinos, não há inconveniente de oferecer capim verde recém cortado ou até mesmo murcho. Deve-se ter cuidado especial para que não “esquente”, isto é, não esteja fermentado, evitando problemas intestinais como a diarréia. Seguem algumas dicas importantes para uma boa nutrição:

ü  Administrar sal ou misturar minerais em cochos, sempre à disposição dos animais.

ü  Utilizar bebedouros sempre limpos.

ü  Limpar os comedouros todos os dias para evitar que permaneça ração estragada.

ü  Todas as forragens e rações devem ser isentas de terra, impurezas e de ervas daninhas, que possam prejudicar os animais.

ü  Administrar as rações ou alimentação de acordo com a produção.

ü  Dar uma alimentação variada, pois representa um estimulante para o apetite e secreções digestivas.

ü  Dar as rações com regularidade, porque é interessante para o funcionamento normal do aparelho digestivo e a saúde do animal.

ü  Evitar a passagem brusca de um regime alimentar para outro, devendo a substituição ser feita gradativamente, para os animais irem se acostumando com a nova alimentação.

Para os recém nascidos, o colostro é o responsável pela transferência de imunidade da mãe a diversas enfermidades, através das imunoglobulinas, além do alto valor nutritivo e efeito laxativo importante para eliminação do mecônio (secreção de coloração amarela que é acumulada no intestino da cria durante a gestação). Portanto, a ingestão do colostro nas seis primeiras horas de vida é fundamental para a sobrevivência e bom desenvolvimento da cria, pois após 36 horas a absorção das imunoglobulinas praticamente cessa.

Nas próximas edições discutiremos um pouco mais sobre caprinocultura. Até mais!

Fonte: Capripaulo – Associação Paulista dos criadores de caprinos.


Raiva em propriedades rurais : Saiba mais sobre o assunto


A raiva é uma doença viral extremamente perigosa que acomete mamíferos, inclusive o homem (zoonose).Trata-se de um grave problema de saúde pública, visto que as condições do meio ambiente brasileiro favorecem o aumento da população de morcegos hematófagos transmissores da doença.

Mas qual o motivo do aumento da população destes morcegos nas áreas rurais?

O morcego é um dos poucos animais a se beneficiar com o desequilíbrio ecológico provocado pelo homem: os grandes desmatamentos para a formação de pastagens para o gado e a introdução de bovinos neste local têm disponibilizado farta fonte de alimentação (sangue) e proteção nos abrigos das instalações rurais. Sendo assim, a população deste transmissor tem aumentado consideravelmente.

Após a mordida do morcego infectado, o período de incubação da Raiva é muito variável, porém estima-se entre 25 e 90 dias. O aparecimento de sintomas dependerá da susceptibilidade do animal, isto é, de acordo com sua imunidade (sistema de defesa do organismo), idade, local da mordedura e da quantidade de vírus inoculado.

Entre os sintomas em bovinos podemos notar o isolamento do animal doente, tristeza, momentos de agitação, engasgos, hipersalivação, tremores, paralisia dos membros posteriores. Os sintomas evoluem até que o óbito ocorre entre 3 a 5 dias após o aparecimento dos sintomas. Já nos eqüinos, os sintomas mais comuns são prurido (coceira) intenso no local de penetração do vírus, agitação, apetite depravado, andar cambaleante e incoordenação motora. De uma forma geral, os sintomas paralíticos e o período de duração da doença são bastante semelhantes aos descritos para os bovinos. Nos suínos, ovinos e caprinos os sintomas são muito semelhantes aos já descritos nas demais espécies.

Como prevenir?

Para controle adequado da raiva dos herbívoros, três medidas devem ser adotadas sistematicamente: vacinação, controle populacional do morcego hematófago e atendimento ao foco da doença pelos órgãos competentes.

Para uma boa resposta à vacinação, o animal deve estar saudável para que outros processos metabólicos e patológicos não interfiram na resposta imunológica. Os cuidados na vacinação devem incluir a via de aplicação, a dose, o tipo de vacina e, principalmente, a conservação do produto, tanto no momento da vacinação como na sua produção laboratorial.

Para o controle da população de morcegos e evitar a contaminação dos animais do rebanho, a pasta vampiricida (produto com substância anticoagulante que provoca a morte do morcego transmissor da doença) deve ser aplicada ao redor das mordidas e os demais animais do local devem ser vacinados.Promover iluminação ambiente, vedar entradas de abrigos, colocar telas e evitar desmatamento são outras medidas importantes.

Ao notar qualquer anormalidade em animais da sua propriedade rural, procure assistência veterinária o quanto antes. Somente um Médico Veterinário poderá avaliar o caso em questão, examinar o animal doente e orientar o produtor quanto às precauções e providências a serem tomadas. Fique atento! Perigo para os animais e para toda a família.

Para maiores informações sobre Raiva, acesse:


www.cda.sp.gov.br